A população idosa brasileira equivale a aproximadamente 19 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos, o que representa 10,2% da população.
O crescimento desse público é um fenômeno mundial e está ocorrendo em um nível sem precedentes. No ano de 1950, existiam 204 milhões de idosos em todo o mundo; já em 1998, esse número subiu para 579 milhões um aumento de quase 8 milhões de pessoas idosas por ano.
Para 2050, projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a população idosa será de 1,9 bilhões de pessoas, o equivalente à população infantil de 0 a 14 anos de idade.
Em países desenvolvidos, estudo da OMS aponta que a expectativa de vida será de 87,5 anos para homens e de 92,5 para mulheres, enquanto em países em desenvolvimento a expectativa será de 82 e 86, respectivamente.
O estudo revela ainda que, atualmente, uma em cada dez pessoas tem 60 anos ou mais e, para 2050, essa relação será de um para cinco em todo o mundo, e de um para três em países desenvolvidos. Frente a este cenário, nota-se a crescente preocupação com a saúde e bem-estar dessa população.
Mas, mesmo assim, ainda há muita desinformação acerca das peculiaridades que envolvem o processo de envelhecimento, além, é claro, de muito desrespeito em relação à população que compõe essa faixa etária.
Apesar de o idoso estar vivendo mais, ele ainda apresenta dificuldades de deglutição, alterações no aparelho gastrointestinal, redução no metabolismo, mastigação, necessidades especiais em decorrência de doenças associadas à idade e deficiências de minerais e vitaminas, fatores plenamente contornáveis por meio da orientação efetiva e sistemática de um nutricionista, assegurando-lhe melhorias em sua qualidade de vida.